- O mercado de atomatados cresceu apenas 3% no ano passado movimentando R$ 1,24 bilhão.
- O consumo de molhos vem crescendo e recebendo maior atenção da indústria, que investe em novas embalagens, trocando a lata, que vêm sofrendo o impacto do aumento do preço do aço e do alumínio nos últimos quatro anos, por caixinhas longa vida e embalagens em material flexível que ficam em pé na prateleira ("stand-up pouch"), mais conhecidas como "sachês".
- Os molhos, a única categoria deste segmento que vem apresentando crescimento contínuo, de 46% em quatro anos, chega em caixinha para aproveitar a infra-estrutura criada para envasar a polpa, o produto menos expressivo dos atomatados.
- Já a embalagem "stand-up pouch" é a que tem maior apelo de preço em relação à lata: custa 30% menos para a indústria e, em média, 10% menos para o consumidor final.
- Predilecta com sede em Matão. Faturou R$ 180 milhões no ano passado e pretende crescer 22% este ano, ancorada principalmente nas novas versões de atomatados. R$ 1 milhão de investimentos este ano em novos molhos em "stand-up pouch", que não são à base de tomate.
- No final de 2006, a fabricante paulista investiu R$ 10 milhões na aquisição da goiana Produtos Dez para ter a própria produção da polpa de tomate, além de milho e ervilha, linhas antes feitas por terceiros.
- A empresa afirma ter 18,5% deste mercado, liderado pela Unilever, dona das marcas Knorr Cica e Arisco, que juntas têm mais de 50%.
- Antônio Carlos Tadiotti: sócio-diretor da Predilecta.
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