segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Indra vai fornecer serviços de atendimento para Caixa Econômica

A multinacional de consultoria e tecnologia Indra assinou um contrato para a prestação de serviços de atendimento ao cliente com a Caixa Econômica Federal. O contrato estipula a prestação de serviços de atendimento telefônico e solução de problemas relacionados com produtos por meio de canais na Centralizadora de Atendimento em Telesserviços de São Paulo. Serão atendidas 19 milhões de chamadas por ano. Para fornecer o serviço a companhia administrará a contratação e capacitação e 1.400 profissionais, entre operadores, supervisores e gerentes de unidades. A Indra, que tem ampla atuação em tecnologia e soluções para o setor financeiro na América Latina, participa há dez anos do desenvolvimento de projetos em áreas estratégicas para a Caixa Econômica Federal, como a de operações com cartões de crédito em cidades como São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Finep lança o Inovacred Expresso

O mercado de games no Brasil não é um dos mais incentivados. Mesmo com tantos profissionais qualificados e também com possibilidades, as oportunidades não chegam. Por cauasa disso e pelo crescente movimento das startups, a Finep anunciou uma linha de financiamento que irá ajudar tanto startups, quanto os games. A Finep lança o Inovacred Expresso, que tem como objetivo apoiar inovação em empresas com receita operacional bruta anual até R$ 16 milhões através de financiamentos de até 150 mil reais. Não é necessária contrapartida das empresas e o prazo do financiamento é de até quatro anos, incluída carência. O setor de jogos digitais se enquadra para receber a verba. Serão credenciadas até 16 empresas nos setores: de equipamentos nacionais; equipamentos importados; aquisição de softwares vinculados ao desenvolvimento de produto/processo/serviço inovador; matérias primas e materiais de consumo ligados à prototipagem ou lotes pioneiros; serviços de consultoria tecnológica; marketing e comercialização do produto/processo/serviço inovador; além de patenteamento e certificação. Para participar do Inovacred Expresso, é necessário se enquadrar nas seguintes categorias: 1. Ter recebido ao menos um dos seguintes apoios do governo: incentivos fiscais à P&D e inovação tecnológica nos últimos cinco anos; subvenção econômica à P&D nos últimos dez anos; financiamento a projetos de P&D e inovação tecnológica nos últimos cinco anos – com ou sem parceria com universidades ou institutos de pesquisa; bolsas RHAE/CNPq para pesquisadores em empresas nos últimos cinco anos; aporte de venture capital baseado em recursos públicos nos últimos cinco anos; 2. Ter histórico na área de Propriedade Intelectual / Direito Autoral: possuir registro de patente no INPI nos últimos cinco anos; possuir registro de Direito Autoral nos últimos cinco anos – aplicável somente em caso de software; ter pedido de patente no INPI no mesmo ano da solicitação de empréstimo ou nos dois anos anteriores; 3. Estar instalada em Incubadoras de Base Tecnológica ou Parques Tecnológicos.

Silvercar: a startup com um serviço de aluguel de carros sem fila e burocracia

Com a popularização das viagens de avião, as empresas de aluguel de carros se espalharam por todos os cantos. Desde então, as pessoas que viajam a trabalho ou a lazer e alugam um carro na cidade de destino passaram a ser o grande filão do setor. A locação em aeroportos corresponde a mais da metade dos 24 bilhões de dólares que o setor movimenta nos Estados Unidos — no mundo todo, são 60 bilhões. O curioso é que, desde seus primórdios, esse modelo de negócios quase não se modificou — mesmo com a introdução das reservas feitas pela internet, hoje metade do total. De um jeito ou de outro, o cliente acaba diante do balcão da locadora para preencher a papelada, e tem de passar por vistorias na retirada e na devolução. É burocracia do começo ao fim. A Silvercar, startup americana criada em janeiro de 2013, tentou resolver exatamente esse problema. Para alugar um carro, basta fazer o cadastro por um aplicativo para smartphone, reservar o veículo, chegar ao estacionamento da empresa no aeroporto em questão e retirá-lo. O contato com alguém da empresa acontece só na primeira locação, quando os documentos são checados e as instruções básicas sobre o serviço são passadas. Depois disso, o cliente fica por conta própria. Existe apenas um modelo de veículo disponível: o Audi A4 prata, que dá nome à empresa. Tem um único modelo para facilitar a operação, mas nada impede que no futuro outros veículos sejam incluídos. Os carros contam com internet móvel, GPS e sensor de combustível que cobra somente a quantidade consumida. A fatura é creditada no cartão de crédito e o extrato segue via e-mail. A Silvercar opera em oito aeroportos americanos, entre eles o de Los Angeles e o de Miami, mas planeja até o fim de 2015 chegar a 20 filiais. Em setembro, a empresa recebeu um aporte de 14 milhões de dólares de fundos de investimento, incluindo dinheiro de Eduardo Saverin, o brasileiro que ajudou a fundar o Facebook. Uma das medidas do sucesso do serviço é a receptividade que teve junto a executivos. Pelos planos da empresa, a expansão internacional deve ficar para 2017, depois de terminada a primeira fase de crescimento nos Estados Unidos. No Brasil, as empresas líderes ainda cobram somente diárias, mas há cinco anos a Zazcar, presente apenas na cidade de São Paulo, aluga por hora. A Silvercar trabalha para fazer uma revolução no setor nos momentos críticos da locação e da devolução. Seu objetivo declarado é acabar com a burocracia no balcão.

Belga Mix, a franquia especializada em batata frita

Especializada em batatas fritas em porções, a Belga Mix foi inspirada em empresas europeias que servem o petisco em um cone de papel. Com sete franquias em operação, a rede vende 260 cones por dia por 5 a 7 reais. Cada unidade fatura, em média, 49 mil reais, com lucratividade de 15% a 20%. Para 2015, a previsão é alcançar 36 lojas.

NYC Venture Fellows e o seu programa de empreendedorismo em Nova York

Um programa de mentorias de Nova York está mudando a maneira como empreendedores crescem e desenvolvem suas empresas. A cada ano, a NYC Venture Fellows seleciona empreendedores com grande potencial de crescimento para participarem do programa, que oferece acesso a executivos de alto nível e um programa de suporte personalizado à medida que os negócios se desenvolvem. A New York City Economic Development Corporation desenvolveu um portfólio diversificado de programas para apoiar empreendedores na criação de suas empresas. Mas ainda faltava algo: um conjunto completo programas que desse suporte ao crescimento dos empreendedores e seus negócios, especialmente no momento em que a empresa está no ponto de inflexão para ganhar escala. Durante a criação, os envolvidos apontaram dois ingredientes-chave que deveriam ser o foco do programa: mentoria e networking. O que os empreendedores mais demandavam era uma rede de alto nível que compartilhasse suas ideias com novos empreendedores e aqueles com grande potencial de crescimento para ajudar na desafiadora transição entre começar uma start-up e liderar uma grande empresa. A partir daí, o programa mudou seu foco para uma série de eventos na cidade ao longo do ano, com dois formatos principais: painéis com CEOs, mentores e empreendedores já apoiados pelo programa, em que compartilham os desafios de liderar uma empresa de alto crescimento, e diversas palestras sobre assuntos específicos demandados pelos empreendedores membros do programa. Em 2011, seu primeiro ano, a NYC Venture Fellows recrutou executivos da NBC, MTV e Huffington Post (que hoje fazem parte do conselho da instituição), e hoje já inclui membros de empresas globais como IBM, Warby Packer, ZocDoc e Next Jump. Esses mentores dão conselhos que importantíssimos, uma vez que muitos deles já passaram pelo processo do crescimento em suas próprias empresas. O programa já formou alguns empreendedores bem-sucedidos, como os do Gilt Groupe, Foursquare e Second Market. Muitos deles continuam envolvidos com a NYC Venture Fellows como parceiros, nomeando empreendedores ou dando palestras. A criação dessa comunidade permite que os empreendedores que já participaram do programa continuem envolvidos e ajudem novas empresas e empreendedores, criando um ciclo de mentorias na comunidade empreendedora da cidade. Para saber sobre a New York Venture Fellows: www.nycventurefellows.org

Sumitomo compra negócio de varejo do Citibank no Japão

O Sumitomo Mitsui Banking Corp. (SMBC), a segunda maior instituição de crédito do Japão vai comprar as operações de varejo japonesas do Citigroup Inc., deixando o banco de Nova York concentrado nas atividades de banco corporativo, banco de investimentos e outros negócios institucionais. O SMBC deve tornar a unidade lucrativa, em parte pelo acordo para fornecer a seus cliente acesso a 1,9 milhão de caixas automáticas que o Citigroup tem ao redor do mundo. O SMBC, unidade bancária mais importante do Sumitomo Mitsui Financial Group Inc., assumirá o controle das atividades de varejo do Citibank Japan, incluindo seus depósitos, 740 mil clientes, filiais, 1.600 empregados e rede de caixas automáticos em outubro de 2015. O banco japonês disse que fundirá a unidade varejo do Citi com a sua unidade de banco fiduciário, o SMBC Trust Bank Ltd., que possui principalmente negócios assumido por meio da aquisição do Société Générale Private Banking Japan Ltd. no ano passado.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Brazpeixes quer comprar Pescanova

Com um ano de vida apenas, a processadora de pescados Brazpeixes fez uma oferta pela espanhola Pescanova, fundada nos anos 60 e líder do setor na Europa. A aquisição, que pode custar até 2 bilhões de reais, triplicaria o faturamento da Brazpeixes, hoje na casa dos 400 milhões de reais. A Pescanova tem unidades em 26 países, incluindo o Brasil, e está nas mãos de credores após acumular dívidas de 3 bilhões de euros. A Brazpeixes é controlada pelo empresário gaúcho Lucas Zanchetta, dono das redes de churrascarias Porcão e Vento Haragano.