quarta-feira, 22 de junho de 2011

Santos e Peñarol: em jogo de US$ 5 milhões

De um lado, estará em jogo um projeto de dois anos iniciado por um time de executivos santistas, liderados pelo presidente do clube, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro. De outro, um estilo de gestão personalista, encabeçado pelo presidente do Peñarol, Juan Pedro Damiani.
O projeto desse grupo é bastante claro: fazer o Santos voltar aos velhos tempos de glória e, de quebra, colocar as finanças do clube nos eixos. Além de discutir temas que vão do dia-a-dia do time até o plano de carreira de seus jogadores, a equipe de engravatados também já mostra os primeiros sinais de recuperação.
De acordo com o balanço do time, em 2010, o Santos saiu do vermelho e lucrou 10,1 milhões de reais. No ano retrasado, as perdas haviam somado 28,2 milhões. Já as receitas subiram 65%, para 116,5 milhões de reais.
Do outro lado, está Damiani. Filho de um banqueiro uruguaio, o presidente do Peñarol é também um grande empresário em seu país. Contador por formação, Damiani divide-se entre uma empresa de consultoria e auditoria e diversos outros negócios.
Quem vencer a Libertadores não terá, apenas, o direito de ostentar o título de campeão sul-americano. Também embolsará um prêmio avaliado em 5 milhões de dólares: 1,6 milhão pela conquista, cerca de 400.000 dólares em bilheteria e outros 3 milhões para participar do Mundial de Clubes, no Japão, em dezembro.

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