sexta-feira, 27 de julho de 2012

Bicicletas Brompton deve chegar no Brasil

No domingo passado, Bradley Wiggins se tornou o primeiro homem britânico a vencer o Tour de France e são esperadas várias medalhas para o Reuno Unido nas provas de estrada ou pista do Ciclismo olímpico. As implicações disso para a indústria de bicicleta são enormes. A federação britânica do esporte afirma que a indústria vale quase R$ 9 bilhões para a economia do Reino Unido. Uma das empresas que esperam beneficiar do crescimento é a Brompton. As suas bicicletas dobráveis são fabricadas em uma fábrica no oeste de Londres desde 1988. A companhia é uma das duas únicas fabricantes de bicicletas com base no Reino Unido. Suas bicicletas, que se tornaram um ícone de estilo e design de varejo, valem a partir de R$ 4.300 cada. Durante a Olimpíada, a empresa colocará em prática um plano inovador para ter uma presença durante os jogos, embora não seja um patrocinador oficial. Em um projeto com a Edelman, sua agência da PR, a marca está oferecendo modelos para os jornalistas estrangeiros que cobrirão os Jogos para uso pessoal durante o torneio. Nesta semana, parte da equipe de marketing internacional da companhia acompanhou jornalistas chineses e alemães em um passeio por Londres. Questionado sobre a presença da empresa no Brasil, o executivo afirmou que a companhia pensa na possibilidade e que em breve desembarcará no País. “Ouvimos que a economia está crescendo e estamos pensando muito sobre a América do Sul, mas queremos uma abordagem a longo prazo. Já tivemos algumas vendas, mas queremos repensar a nossa estratégia. Temos planos para o Brasil e acreditamos que os brasileiros terão mais acesso às nossas bicicletas em breve”, revelou. No Brasil, a Milk é responsável desde 2011 pela importação, distribuição e comercialização da marca, hoje vendida pela internet e na loja física da Ciclo Urbano. A companhia tem realizado uma análise de mercado para abrir uma loja de marca própria aqui no Brasil, a "Brompton Junction", que existe apenas em quatro outros países do mundo (Japão, Alemanha, Holanda e China).

Samsung tem time olímpico em Londres

Herbert Griss: diretor de branding da Samsung. Atletas patrocinados pela marca na Olimpíada: PH Ganso, do futebol, Natalia Falavigna, do tae kwon do, Tamiris, do basquetebol e Murilo, do vôlei.

Oddbins enfrenta Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos

Para demonstrar sua indignação sobre as regras impostas pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos em Londres (Locog), a rede de bebidas alcoólicas Oddbins preparou uma ofensiva: no ato da compra, os clientes que estiverem utilizando produtos de marcas que não patrocinam a Olimpíada, como Nike e Mastercard, ou aqueles que tiverem adquirido produtos Pepsi em lojas KFC, receberão 30% de desconto.

Londres tem Holland Heineken House

A Holland Heineken House é a casa oficial do Comitê Olímpico Nacional Holandês durante a Olimpíada. Local será onde os esportistas e fãs holandeses, patrocinadores e mídia se reunirão durante os Jogos Olímpicos e onde as vitórias dos atletas holandeses são comemoradas. Haverá uma série de atividades de dia – e principalmente à noite. O espaço inclui a Arena Heineken, com uma arquibancada para assistir os Jogos Olímpicos ao vivo em telões, o restaurante "Brasserie van Oranje", e um hall de medalhistas, entre outros. O investimento na Heineken Holland House permite que a marca se comunique com três pilares da sua atividade global. "Em primeiro lugar, a mensagem de que o consumidor deve aproveitar Heineken numa forma mais responsável. Segundo, o nosso foco em sustentabilidade e em terceiro lugar para trazer à vida a nossa campanha ‘Open Your World’, por ser parte da conversa em torno de grandes eventos globais”. A atividade é resultado de um esforço logístico considerável, que começou em 2009 e conta com um total de 600 pessoas que trabalham na instalação. Este detalhe no planejamento é exemplificado no fato de que de Wette e sua equipe já estão planejando para a próxima Olimpíada, no Rio de Janeiro, em 2016. "Bem, eu posso revelar que já estamos muito perto de decidir a nossa localização no Rio de Janeiro para a próxima Heineken Holland House. Nós sempre trabalhamos duro para identificar um grande número de locais possíveis e, em seguida, fazer uma lista de três e estamos apenas para finalizar esse local. Vai ser um espaço para eventos especiais e vai ser uma casa fantástica para a experiência brasileira. O Brasil é longe da Holanda e assim não está na mesma escala em Londres, mas a Heineken está crescendo no Brasil e queremos apoiar isso e trazer a marca à vida no Brasil”.

sábado, 21 de julho de 2012

Supermercado Sainsbury's aposta nas Olímpiadas de Londres

O Sainsbury's é o terceiro maior supermercado da Grã-Bretanha e patrocinador dos Jogos Paralímpicos de Londres. A sede da empresa, no bairro de Farringdon, está toda vestida com as cores dos jogos, para promover sua associação com a Olimpíada. A empresa utiliza suas lojas em todo o Reino Unido de diferentes maneiras para promover os jogos, com uma forte presença visual de decoração – tanto dentro quanto fora da loja. O consumidor pode receber informações e até participar de promoções para ingressos. Há também uma grande variedade de produtos olímpicos para a venda em gôndolas exclusivas. De sabão em pó e frutas secas até camisetas, o público britânico não vai sentir falta de produtos patrióticos. O site da Sainsburys também oferece um guia completo dos atletas e esportes paralímpicos, bem como testemunhos de nada menos do que o astro David Beckham.

Hackney Cab na versão Olimpíada de Londres com patrocínio de Visa

Um dos símbolos mais emblemáticos de Londres se tornou o mais recente local para patrocinadores aproveitarem sua conexão com a Olimpíada. Um número significativo do famoso táxi preto, 'Hackney Cab', como é conhecido para a maioria dos londrinos foi transformado em painéis publicitários. O mais inovador é o modelo de Visa ondeo motorista parece ser um atleta olímpico. Existem atualmente cerca de 21 mil táxis pretos em Londres e, ironicamente, um grande número de motoristas de táxi têm protestado nos últimos dias sobre a presença de faixas específicas para os atletas e organizadores dos Jogos, que os motoristas acham impedirá a circulação de carros durante o torneio.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Eike Batista e Neymar juntos

O jogador Neymar passa a contar com mais uma empresa para gerir sua carreira e negociar contratos de publicidade e patrocínio: a IMX Talent, braço de gerenciamento de carreiras da IMX, joint venture entre o Grupo EBX e a IMG Worldwide. Com a novidade, Neymar agora conta com quatro empresas para gerenciamento de sua imagem: a 9ine, de Ronaldo, Marcus Buaiz e do Grupo WPP; o Santos, clube ao qual o craque pertence; e a Neymar Sports, empresa do jogador e de seu pai. Todos esses acordos passam pelo empresário do jogador, Wagner Ribeiro. Com o acordo com o jogador, a IMX Talent, de Eike Batista, aumenta sua lista de atletas representados. Dela, fazem parte Maurren Maggi (atletismo), Torben Grael (vela), Lars Grael (vela), Carlos Alberto Kirmayr (tênis), Gabriel Medina (surfe) e Martine Grael (vela).

Venda de livros cresce em 2011

A Câmara Brasileira do Livro e o Sindicato dos Editores dos Livros, juntamente com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, divulgaram os dados da produção e das vendas do setor editorial brasileiro relativo ao ano de 2011. Segundo a pesquisa, o crescimento nominal do setor em 2011 foi de 7,36%, com um crescimento real de 0,81%. O número de exemplares vendidos no mercado foi de 283.984 milhões, um crescimento de 9,8% em relação ao ano anterior. Considerando as vendas ao Governo, esse número chega a 13,7%. O setor faturou R$ 3,45 bilhões de reais no ano passado, registrando um aumento de 3% em relação à 2010, quando o faturamento foi de R$ 3,35 bilhões. Em 2010 o número de títulos produzidos, entre reimpressões e lançamentos, foi de 54.754, enquanto em 2011 chegou a 58.192, registrando um aumento de 6,28%. O subsetor que mais produziu títulos em comparação ao ano anterior foi a categoria “obras gerais” com 8,84%, seguido dos livros religiosos com 7,58% e científicos, técnicos e religiosos com 7,35%. O destaque da pesquisa foi a queda do preço médio em 6,11% de 2010 para 2011. A queda acumulada desde 2004 é de 21,8%. A pesquisa aponta ainda que as livrarias – incluindo as versões virtuais – ainda são o canal mais importante de vendas com 44,9% da participação, seguido dos distribuidores com 23,5%. Houve uma queda significativa nas vendas porta-a-porta de 21,66% em 2010 para 9,07% em 2011. Os e-books ainda representam um número pouco expressivo no faturamento do setor. Em 2011 foram vendidos 5.235 com um faturamento de cerca de R$ 869 milhões. “A oferta ainda é pequena, mas as editoras estão correndo atrás para melhorar esse nicho”, afirma Karine Pansa, presidente da CBL.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Itaú e BMG se unem em por empréstimos consignados

O Itaú Unibanco anunciou um contrato de associação com o Banco BMG, visando à oferta, distribuição e comercialização de créditos consignados. Os empréstimos consignados são considerados os mais baratos do mercado, sendo descontados na folha de pagamento. A joint-venture será chamada de Banco Itaú BMG Consignado, na qual o Itaú Unibanco deterá o controle com 70% no capital social total e votante, e o BMG deterá os 30% restantes. O capital social inicial da joint-venture será de R$ 1 bilhão. A intenção dos dois bancos é que a associação seja concluída no prazo de 90 dias. Por um prazo de cinco anos, O Itaú Unibanco proverá parte dos recursos financeiros para a operação de crédito consignado do BMG, no valor mensal de até R$ 300 milhões. O Itaú contribuirá com sua capacidade econômico-financeira, experiência administrativa e de controles e o BMG contribuirá com sua competência comercial e operacional, além da plataforma tecnológica necessária ao desenvolvimento das atividades da empresa.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

BNDES libera R$ 342 milhões para Volkswagen fazer o UP - o Fusca do século 21

O BNDES aprovou R$ 342 milhões de financiamento para a Volkswagen do Brasil desenvolver novos modelos de automóveis no país e ampliar dois projetos sociais de sua fundação. A Volkswagen usará o financiamento para fabricar localmente o Up, modelo subcompacto já lançado no exterior e tido como o "Fusca do século 21" pelo tamanho, volume esperado de vendas e papel na estratégia global da Volks (que quer chegar a 2018 como maior fabricante de carros do mundo), além um sedã de médio porte. O Up ficará situado abaixo do Gol no portfólio da Volks, mas com inovações como um motor três-cilindros (como acaba de ganhar o Renault Clio na Europa) e plataforma versátil capaz de gerar variações de duas e quatro portas, uma minivan, um esportivo (a ser batizada de GT) e, claro, uma versão elétrica -- que pode vir ao Brasil também. O pequenino foi eleito o Carro do Ano no Salão de Nova York, realizado em abril. A verba emprestada à Volks pelo BNDES vai promover ainda a modernização de modelos que já são fabricados no Brasil. O comunicado do BNDES usa o termo facelift, típico da indústria automotiva e que designa alterações cosméticas de meio de vida de um modelo O valor anunciado pelo BNDES parece insuficiente para erguer uma nova fábrica da Volks, como era esperado e chegou a ser especulado ao longo do primeiro semestre deste ano. Caso isso se confirme, a Volks pode apenas ampliar suas atuais instalações no ABC Paulista e no Paraná. O "sedã médio" citado no comunicado pode ser um que surfe a onda do "upsizing" dos compactos, ou seja, carros maiores e mais espaçosos, mas sem preço muito mais alto. São exemplos disso o Chevrolet Cobalt e o Nissan Versa. Assim, o novo sedã ocuparia um espaço entre o Polo três-volumes e o Jetta -- onde antes havia o Bora, extinto em 2011. No entanto, o novo sedã seria mais moderno, certamente com uma plataforma global. Pode até mesmo matar o Polo (produto inexistente na Europa), cuja família está atrasada em alguns anos. Dois projetos da Fundação Volkswagen também se beneficiarão da linha de crédito. O Costurando o Futuro, que já atende a vizinhos da fábrica em São Bernardo do Campo (SP), passará a oferecer oficinas de corte e costura a pessoas que moram perto da unidade de São José dos Pinhais (PR). O projeto Aceleração da Aprendizagem, que luta contra a evasão escolar em Resende (RJ) e outras cidades, vai se estender para o Espírito Santo.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Fábia Juliasz assume o novo cargo no Ibope

Fábia Juliasz é a nova diretora novos negócios e relações societárias. A executiva assume a responsabilidade sobre o desenvolvimento de um novo portfolio de serviços para o grupo e pela representação dos acionistas nas diversas sociedades em que empresa participa. Já Janette Shigenawa volta da Inglaterra, onde foi diretora de audiências para a Europa, para assumir a diretoria do Ibope Nielsen Online.

Publicis compra Neogama

O Publicis Groupe vai confirmar nos próximos dias a compra da Neogama/BBH. A holding francesa, que tem ações em bolsa, já informou a operação ao Cade e agora se prepara para comunicar oficialmente o mercado sobre a aquisição da agência, que é a maior do ranking brasileiro controlada pelo capital nacional. A Neogama/BBH cresceu em 5% sua compra de mídia em 2011. Publicis Groupe e Neogama/BBH já têm uma relação societária indireta, pois o Publicis detém participação de 49% na rede inglesa BBH, que, por sua vez, é dona de 34,16% das ações da Neogama, controlada até então pelo sócio majoritário Alexandre Gama, que detinha 51,24% das ações antes do início das tratativas com a multinacional. Desde 2006, Gama tem outros dois sócios: Roberto Mesquita (que mantinha 9% das ações), e Geraldo Rocha Azevedo (5%). No final de 2011, a sociedade admitiu ainda outros dois executivos da Neogama/BBH, ambos com 0,3% de participação: o head de planejamento Eduardo Lorenzi e a diretora financeira Monica Mattos. As conversas da Neogama com o Publicis Groupe envolveram também a BBH. Nos bastidores da negociação ficou claro o desejo da holding francesa de assumir não só o controle acionário da agência brasileira, mas também o da rede inglesa, já incluindo um plano de saída para John Hegarty e Nigel Bogle — os dois fundadores da BBH que ainda continuam na ativa (o terceiro, John Bartle, deixou a empresa no ano 2000). Durante o processo, a Neogama teria sido assessorada pela Estáter, mesma consultoria de fusões e aquisições que atuou na venda da Talent para a holding francesa. Curiosamente, o Publicis já foi sócio da Neogama por alguns meses no passado, via Leo Burnett, quando não houve sinergia entre o majoritário Alexandre Gama e o conglomerado dirigido por Maurice Lévy. A Neogama foi inaugurada em junho de 1999 tendo como sócia minoritária a Leo Burnett, então integrante do grupo Bcom3. No início de 2002, o Publicis Groupe comprou a Bcom3 no mesmo momento em que Gama recuperou os 40% de sua agência que estavam com a Leo Burnett e os repassou para a rede inglesa BBH – onde a Leo também era minoritária (49%). Com a entrada dos novos sócios nacionais em 2006, Gama e a BBH repassaram a eles algumas de suas cotas.